Investigação criminal, conjunto de métodos pelos quais os crimes são estudados e os criminosos apreendidos. O investigador criminal procura apurar os métodos, motivos e identidades dos criminosos e a identidade das vítimas e também pode procurar e interrogar testemunhas.
Identificação de um criminoso que não deixou impressões digitais ou outras provas conclusivas pode muitas vezes ser avançada pela análise do modus operandi; os criminosos profissionais tendem a aderir a uma determinada técnica (por exemplo forçar a entrada), procurar certos tipos de saque, e deixar uma certa marca (por exemplo, os meios pelos quais uma vítima é amarrada). Os departamentos de investigação criminal compilam esses dados, assim como listas de bens roubados e perdidos, e têm pronto acesso a registros públicos como registros de automóveis e armas de fogo e registros privados como marcas de lavanderia e lavanderia a seco, transações de casas de penhores e de segunda mão, e muitos mais.
A informação flui mais ou menos continuamente a partir de informantes policiais e agentes infiltrados. Escutas telefônicas e outros métodos de vigilância eletrônica tornaram-se extremamente importantes, embora sujeitos a restrições legais.
A interrogação de suspeitos é uma das funções mais importantes da investigação criminal. Na maioria dos países este processo é delicado porque uma confissão obtida em violação dos direitos do suspeito pode ser repudiada em tribunal. O uso do polígrafo, ou detector de mentiras, também está sujeito a limitações generalizadas no tribunal.
O aumento da assistência na investigação criminal é o laboratório criminal, equipado para lidar com uma ampla gama de provas físicas por meio de análises químicas e outras análises. Técnicas de identificação, especialmente a impressão digital, e mais recentemente a impressão de voz e mesmo a “impressão digital de DNA” (técnica ainda experimental), têm vindo a ganhar destaque na investigação moderna. Fotografia e fotomicrografia, exame de documentos, balística e outras técnicas científicas também são ferramentas padrão do laboratório criminal. A medicina forense pode fornecer análises de sangue e urina e identificar vestígios de substâncias químicas nos órgãos corporais das vítimas de homicídios.