NOVO YORK-A tabela periódica de elementos químicos, parte integrante da educação científica e dos principais avanços científicos, marca o seu 150º aniversário este ano.
O cientista russo Dmitry Ivanovich Mendeleev preparou o primeiro sistema periódico em 1869, quando apenas 63 elementos tinham sido descobertos, com base nas propriedades químicas e físicas dos elementos. As linhas e colunas não só categorizavam as propriedades de cada elemento, mas também previam a existência de elementos ainda por descobrir.
Hoje, há 118 elementos na tabela periódica, Quatro com números atómicos – 113 (Nihonium), 115 (Moskovi), 117 (Tennesin) e 118 (Oganesson) – foram adicionados em 2016. Com as descobertas de novos elementos, é difícil saber quanto tempo a tabela vai durar no futuro.
As Nações Unidas, reconhecendo a enorme contribuição da química para promover o desenvolvimento sustentável e fornecer soluções para os desafios globais, incluindo energia, educação, agricultura e saúde, designou 2019 como o Ano Internacional da Tabela Periódica de Elementos.
Interessantemente, o 150º aniversário também coincide com o centenário da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), uma organização que representa os químicos.
“A tabela periódica de elementos químicos é uma das realizações mais importantes e influentes da ciência moderna, refletindo a essência não só da química, mas também da física, biologia e outras disciplinas”, disse Jean-Paul Ngome-Abiaga, coordenador da UNESCO para a celebração do ano.
“Esta observância, incluindo actividades em todo o mundo, sublinhará a sua importância para a ciência, tecnologia e desenvolvimento humano sustentável”
A cerimónia de abertura do Ano Internacional de 2019 da Tabela Periódica de Elementos Químicos (IYPT2019) será realizada no dia 28 de Janeiro, em Paris, na Casa da UNESCO. Em vários eventos realizados no âmbito do IYPT, um enfoque especial será dado à iniciativa da UNESCO de promover as ciências básicas para o desenvolvimento sustentável em 2019.
“Acredito que estes eventos planejados para 2019 demonstrarão o importante papel das ciências básicas na resolução de problemas em todo o mundo”, disse Ngome-Abiaga.