What is The Crucible About and Why Should I Care?
We wish we could say you should read The Crucible for its awesome costumes. Ou pelo seu diálogo rápido. Ou pela sua história de amor proibida. Ou o facto de que, hei: as bruxas são fixes.
Queríamos poder… mas não podemos.
Há algo sobre o potente cocktail de medo, ansiedade, paixão e ciúmes no Cadinho que achamos perturbadoramente familiar. Por mais selvagem que seja o enredo de The Crucible, temos visto este episódio na história vezes sem conta. The Crucible leva para casa o quanto a história se repete frequentemente.
The Crucible é uma parábola que conta a história de uma “caça às bruxas” semelhante que se passou no tempo do dramaturgo Arthur Miller. Temendo a propagação do comunismo e vendo-o como uma ameaça à nação e às liberdades individuais, o governo americano, liderado pelo senador Joseph McCarthy, procurou todos os comunistas dos EUA. Logo o país inteiro foi chicoteado em um frenesi moral.
Arthur Miller, dramaturgo extraordinário, percebeu que o linguajar que McCarthy estava sendo jogado por aí soava muito parecido com a linguagem usada nos Julgamentos de Bruxas de Salém (cerca de 300 anos antes), um período histórico que ele pesquisou muito enquanto estava na faculdade. Então ele escreveu The Crucible.
Isso pode soar moderadamente legal para você, mesmo que contenha duas camadas de retro – os anos 50 e os anos 1690. “Oh, que elegante”, você pode pensar, “Uma brincadeira de moralidade datada”
Exceto que estes não são os únicos dois exemplos de caça às bruxas na história.
Nos anos 80, uma caça às bruxas semelhante desenvolveu-se sobre a questão do molestamento de crianças. A Grande Purga de Stalin foi estranhamente semelhante a uma caça às bruxas na sua natureza errática e demente. Hoje, na África, América Latina e Pacífico, ainda há caça às bruxas… e sim, elas estão caçando bruxas de verdade. E na América, estão sendo traçados paralelos entre os eventos do McCarthyism, os Julgamentos de Bruxas de Salém, e as medidas que estão sendo tomadas para se proteger contra “a ameaça do terrorismo islâmico caseiro”
Onde você ficaria se a história se repetisse mais uma vez e você se encontrasse no meio de uma caça às bruxas? Você concordaria em dizer algo que não fosse verdade para salvar a sua família? O que você faria se você se tornasse o bode expiatório? Arthur Miller ajuda-nos a tentar pensar em como nos trataríamos se nos encontrássemos nesta situação… e também nos faz pensar em como os humanos podem ficar emocionados quando a justiça está em jogo.
E, numa nota mais leve: os fatos Puritanos expostos no Cadinho são muito estilosos’.