Akkkadian
Assyrian e Babylonian são membros da família de línguas semíticas, como o árabe e o hebraico. Porque o babilónio e o assírio são tão semelhantes – pelo menos por escrito – são frequentemente considerados como variedades de uma única língua, conhecida hoje em dia como acádio. Até que ponto eles eram mutuamente inteligíveis nos tempos antigos é incerto.
Durante o 2º milênio a.C., o acadiano foi adotado em todo o Oriente Próximo como a língua da bolsa de estudos, administração, comércio e diplomacia. Mais tarde no 1º milénio a.C. foi gradualmente substituído pelo aramaico, que ainda hoje é falado em algumas partes do Médio Oriente.
Akkadian foi decifrado em meados do século XIX. Como havia controvérsia sobre se a decifração tinha sido alcançada ou não, em 1857 a Royal Asiatic Society enviou desenhos da mesma inscrição a quatro estudiosos diferentes, que deveriam traduzir sem se consultarem uns aos outros. Uma comissão (incluindo nada menos que o Decano da Catedral de São Paulo) foi criada para comparar as traduções. O relatório do comitê, disponível aqui, ainda é uma leitura fascinante depois de mais de 150 anos.
Outras leituras
- Irving Finkel e Jonathan Taylor, Cuneiform, Londres: The British Museum
- Dominique Charpin, Reading and Writing in Babylon, Cambridge MA: Harvard University Press
- John Huehnergard, A Grammar of Akkadian (3ª ed.), Winona Lake IN: Eisenbrauns
- Martin Worthington: Teach Yourself Complete Babylonian, London: Hodder
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Originalmente publicado pela Universidade de Cambridge sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International license.