Duloxetina Pode Melhorar a Dor Crónica Baixa mas Magnitude do Benefício Não Clara
DynaMed Weekly Update – Volume 5, Edição 46
A FDA aprovou a duloxetina (Cymbalta) para tratar dores musculoesqueléticas crónicas, incluindo desconforto por osteoartrite e dores lombares crónicas (FDA Press Release 2010 Nov 4). Vários ensaios recentes randomizados avaliaram a eficácia da duloxetina na redução da dor em pacientes com dor lombar crônica, mas os ensaios foram de curta duração (12-13 semanas) e tiveram altas taxas de desistência. Um estudo randomizou 401 pacientes adultos para duloxetina 60 mg vs. placebo uma vez por dia durante 12 semanas. A duloxetina foi associada a uma melhora significativa, com ? 50% de redução da dor em 48,7% vs. 34,7% (p = 0,006, NNT 8) (J Pain 2010 Dez;11(12):1282). Outro estudo com 236 pacientes randomizados para doses ajustadas individualmente de duloxetina (60-120 mg) vs. placebo mostrou uma tendência não significativa para maior redução da dor com duloxetina (? 50% de redução da dor em 38,5% vs. 27%, p = 0,09) (Phila Pa 1976) 2010 Jun 1;35(13):E578). Em um terceiro estudo, 404 pacientes receberam duloxetina em 1 de 3 doses (20 mg, 60 mg ou 120 mg) vs. placebo. Não houve redução significativa da dor para as doses de 20 mg ou 60 mg de duloxetina. Com 120 mg (dose máxima aprovada), a duloxetina foi associada com mais pacientes alcançando ? 30% de redução da dor (57,8% vs. 43,4%, p = 0,033, NNT 7), mas não houve uma diferença significativa na ? 50% de redução da dor (Eur J Neurol 2009 set;16(9):1041). Em cada ensaio, a duloxetina foi associada a um aumento do risco de descontinuação devido a efeitos adversos (NNH 6-12). Todos os ensaios tiveram elevadas taxas de desistência (23%-34%) (evidência de nível 2).
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